Na história da humanidade, o escambo é a prática ancestral de realizar trocas diretas entre agentes interessados. Sem equivalência de valor na época, os objetos passavam de mão em mão de acordo com a necessidade e disponibilidade dos atores. A criação da moeda ocorreu com o processo de mediação, que permitiu a construção de valores. No mundo contemporâneo, o valor é mediado pelo dinheiro e representado nos países por suas moedas específicas.

Diante ddo cenário de crise financeira que aflige o Estado do Rio (e que consequentemente vem afetando diretamente a UERJ), o Departamento de Inovação da UERJ (InovUERJ) – vinculado à Sub-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (SR-2) – constatou, em abril, a necessidade de uma ação colaborativa para superar a escassez de recursos humanos e financeiros, que pudesse, inclusive, gerar um processo inovador no âmbito interno. Batizado como Projeto Escambo, o objetivo é identificar demandas comuns das unidades da UERJ e, simultaneamente, também elencar as disponibilidades de atendimento. “No final do ano passado, um determinado setor estava sem tinta de impressora. Ele nos procurou pedindo ajuda e, como nós tínhamos, cedemos uma parte. Em outro momento, nós não tínhamos papel e um departamento nos apoiou. Uma situação simples, de momento, mas que pode gerar trocas internas”, explicou Marinilza Bruno de Carvalho, diretora do InovUERJ, ao lembrar dos primeiros fatos que motivaram a construção do projeto.

Segundo a professora, a proposta é criar uma malha de desenvolvimento colaborativo integrado, que se constituirá na medida em que houver necessidade de trocas: “A construção se dará através de reuniões e da identificação de saberes existentes que possam vir a gerar resultados inovadores. Feito isso, teremos a fase de consolidação, que estamos chamando de ‘praças do conhecimento’”. A “praça” será um agrupamento de expertises da UERJ que serão apresentadas à sociedade para a realização do escambo. Denominado Projeto Estrela, a ideia piloto das praças pretende integrar conhecimentos de tecnologia, informação e comunicação para o desenvolvimento de aplicativos tecnológicos. Ganhou esse nome em referência aos elementos que a compõe, semelhante ao formato de cinco pontas: desenvolvimento, design, transmissão, conteúdo e divulgação.

O primeiro desafio será a confecção de um aplicativo para a identificação de necessidades e ofertas de trocas entre as unidades da UERJ, auxiliando o InovUERJ na articulação e consolidação das novas parcerias. A execução será através de parceria entre as faculdades de Ciências Médicas (FCM), Comunicação Social (FCS), Odontologia (ODO); o Instituto de Matemática e Estatística (IME); a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI); as diretorias de Informática (DINFO) e de Comunicação (COMUNS); o Centro de Tecnologia Educacional (CTE); e o Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação (LATIC).

Em comemoração ao centenário do samba, o Centro Cultural da UERJ recebe o seminário “Que Carnaval é Este? O Processo Criativo na Intendente Magalhães” no dia 16 de junho, a partir das 17h. O evento reúne pesquisadores de diversas áreas, que buscam debater sobre os desfiles das escolas de samba que ocorrem no outro palco da folia carioca, em Madureira. A atividade integra o calendário do Ano do Samba na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Os primeiros contatos com os povos indígenas aconteceram na Aldeia Maracanã, no Rio de Janeiro, e, a partir dali, teve seu olhar guiado pelas risadas e brincadeiras infantis nas aldeias que visitou. Sobre a inspiração para o nome da exposição, o fotógrafo relembra uma reportagem

A programação do seminário inclui três mesas de conversa: “Entre o samba e o enredo: especificidades narrativas poético-musicais”, “Por um lugar ao sol: o processo de construção dos desfiles” e “Conflitos e dilemas: o carnavalesco e as adversidades na criação”. A abertura do simpósio será feita pelo carnavalesco Luiz Fernando Reis.

De acordo com o organizador do evento, Felipe Ferreira, coordenador do Centro de Referência do Carnaval, trata-se de discussões muito importantes: “Nesse encontro, serão abordados temas como as dificuldades e particularidades de se fazer e brincar carnaval em um lugar alternativo”.

O seminário “Que Carnaval é Este? O Processo Criativo na Intendente Magalhães” será realizado no Auditório Cartola do Centro Cultural da UERJ.

Em sua sexta edição, o Prêmio Professor Rubens Murillo Marques, que premia boas práticas de professores de Licenciatura aplicadas em sala de aula, está com inscrições abertas até o dia 15 de agosto. Promovido pela Fundação Carlos Chagas (FCC), o Prêmio tem como objetivo valorizar e divulgar experiências educativas inovadoras, propostas e realizadas por docentes de Licenciatura, formadores de professores que irão atuar na Educação Básica.

A iniciativa premiará com R$ 20 mil, publicação na coleção Textos da FCC e troféu, os dois projetos mais criativos e inovadores, voltados para a formação de docentes que atuarão na Educação Básica. Além disso, poderá conceder menções honrosas aos trabalhos inovadores que não forem premiados, mas que também se destacarem.
Para concorrer ao Prêmio, o conteúdo dos projetos deve abordar experiências realizadas e concluídas de 2015 até junho de 2016, e comprovadas por documentos, como relatórios de obtenção de créditos na disciplina em questão, avaliações e provas aplicadas durante a execução do projeto, depoimentos em vídeo dos participantes ou trabalhos e atividades realizadas pelos alunos. O regulamento completo do Prêmio Professor Rubens Murillo Marques está disponível no site da FCC: www.fcc.org.br.