Institucional
A Universidade
A história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro começa em 1950, com a fundação da Universidade do Distrito Federal (UDF). Ao longo dessas décadas, a UERJ cresceu e firmou-se como uma das principais universidades do País. Sua importância no espaço acadêmico brasileiro pode ser atestada pela qualidade da formação superior que oferece, pelo valor da sua produção científica, pelas centenas de projetos de extensão em desenvolvimento, pela promoção da cultura e pelos inúmeros serviços prestados à população.
Sua preocupação com o atendimento ao público e o aprimoramento constante de seus serviços fez com que a Universidade fosse pioneira na criação de uma Ouvidoria própria: foi a primeira universidade pública do Estado do Rio de Janeiro a criar essa instância de exercício da cidadania. Instituição pública, sua missão se baseia em princípios de igualdade e pluralidade: também foi precursora na implantação do sistema de reserva de vagas para ingresso via vestibular.
A história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) teve início em 4 de dezembro de 1950, com a promulgação da lei municipal nº 547, que cria a nova Universidade do Distrito Federal (UDF). Diferente da instituição homônima, fundada em 1935 e extinta em 1939, a nova Universidade ganhou força e tornou-se uma referência em ensino superior, pesquisa e extensão na Região Sudeste.
Nesse trajeto, a instituição viu seu nome mudar, acompanhando as transformações políticas que ocorriam. Em 1958, a UDF foi rebatizada como Universidade do Rio de Janeiro (URJ). Em 1961, após a transferência do Distrito Federal para a recém-inaugurada Brasília, a URJ passou a se chamar Universidade do Estado da Guanabara (UEG). Finalmente, em 1975, ganhou o nome definitivo de Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Criada a partir da fusão da Faculdade de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro, da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, da Faculdade de Filosofia do Instituto La-Fayette e da Faculdade de Ciências Médicas, a Universidade cresceu, incorporando e criando novas unidades com o passar dos anos. Às faculdades fundadoras uniram-se instituições como a Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), o Hospital Geral Pedro Ernesto (Hupe), a Escola de Enfermagem Raquel Haddock Lobo, entre outras. Além disso, novas unidades foram criadas para atender às demandas da Universidade e da comunidade, como o Instituto de Aplicação (CAp) e a Editora da UERJ (Eduerj), entre outros.
Nesses sessenta anos de história, a Universidade cresceu em tamanho, estrutura e importância nos cenários regional e nacional.
PPI - Projeto Pedagógico Institucional
PDI - Plano de Desenvonvimento Institucional
A cada ano, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) amplia sua infraestrutura em pesquisa, com a instalação de novos laboratórios, assinatura de convênios técnico-científicos, criação de grupos de pesquisa e incremento nos programas de apoio. O resultado é o aumento da produção científica da Universidade. Atualmente, a UERJ conta com, aproximadamente, 315 grupos de pesquisa e mais de mil pesquisadores cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Como suporte à produção científica dos seus alunos, a Universidade dispõe de cerca de 600 bolsas de pós-graduação Stricto sensu, oferecidas pelo CNPq e pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes), e 700 bolsas para alunos de graduação vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), financiado pela UERJ e pelo CNPq.
Uma das formas de estímulo aos docentes da Universidade é o Programa de Incentivo à Produção Científica e Tecnológica (Prociência). Criado em 1996, o Programa possibilita dedicação exclusiva para o desenvolvimento de pesquisas e projetos, paralelamente às atividades em sala de aula. Hoje, atende a 359 bolsistas.
Outra iniciativa é o programa Professor Visitante, que permite às Unidades Acadêmicas contratar, temporariamente, docentes com vasta experiência científica a fim de incrementar programas de pós-graduação e grupos de pesquisa.
A estrutura de pesquisa da UERJ inclui laboratórios nas mais variadas especialidades, utilizados também no ensino de graduação e pós-graduação. Na área de meio ambiente, a Universidade destaca-se com o Centro de Estudos Ambientais e de Desenvolvimento Sustentável (Ceads), instalado na Ilha Grande, no município de Angra dos Reis, no sul do Estado. O Centro oferece a infraestrutura necessária para realização de pesquisas e trabalhos de campo na região, tanto a cientistas e estudantes da UERJ como de outras instituições.
A condição de instituição estadual confere à UERJ um forte compromisso com o desenvolvimento regional, que se materializa em uma intensa atividade de extensão. Ao longo dos anos, a Universidade tem colaborado para a construção de políticas públicas por meio de projetos destinados a melhorar as condições de vida da população fluminense. Ao mesmo tempo, a extensão proporciona a troca de saber e de experiências entre a comunidade acadêmica e o público externo.
O UERJ Sem Muros é um bom exemplo do empenho da Universidade em abrir suas portas para a população. Trata-se de um evento anual que apresenta os serviços e atividades de extensão promovidos pela UERJ.
Outra iniciativa de destaque é a Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), que desenvolve vários projetos destinados à saúde física e mental da pessoa idosa, colaborando para sua integração e inserção social.
Além de ações e projetos de extensão, a Universidade oferece uma ampla e variada programação artística e cultural. Para isso, a UERJ conta com espaços privilegiados, como os Teatros Odylo Costa, filho e Noel Rosa; as Galerias Cândido Portinari e do Centro Cultural Gustavo Schnoor e a Concha Acústica. A média de público presente aos eventos promovidos pela Universidade é de 130 mil pessoas por ano.
Os eventos e atividades culturais permanentes proporcionam à comunidade acadêmica e à população do Rio de Janeiro acesso à cultura em diversos níveis, do popular ao clássico.
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) oferece à população fluminense uma vasta estrutura de assistência à saúde, com serviços de ponta e profissionais altamente qualificados, unindo o ensino e a pesquisa ao atendimento. Essa estrutura vem sendo montada desde a fundação da instituição, com a incorporação de unidades já existentes, como o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) e a Policlínica Piquet Carneiro (PPC), e a criação de centros e núcleos especializados.
Integrado à UERJ em 1962, o Hupe é um dos maiores complexos docentes assistenciais do Estado do Rio de Janeiro. Com 50 especialidades médicas, contabiliza cerca de mil cirurgias por mês e mais de 30 mil atendimentos ambulatoriais mensais.
Nas dependências do Hupe funcionam núcleos e centros especializados criados para atender demandas específicas da população. Alguns são pioneiros, como o Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (Nesa), a enfermaria Aloysio Amâncio da Silva e a Clínica da Dor, voltada para o combate de dores crônicas das mais diversas origens. Há ainda o Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI), a Clínica de Hipertensão do Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental (Clinex) e o Hospital-dia Psiquiátrico Ricardo Montalban, entre outros.
A Policlínica Piquet Carneiro, antigo Posto de Assistência Médica São Francisco Xavier, foi incorporada à UERJ em 1995, com a assinatura de um convênio de co-gestão com o Ministério da Saúde, estabelecendo uma integração docente assistencial junto à Universidade. Mensalmente, a Policlínica é responsável por mais de 15 mil consultas ambulatoriais e domiciliares, nas mais diversas especialidades. No seu Centro de Cirurgia Ambulatorial, são executadas intervenções de pouca complexidade e sem necessidade de internação.
A estrutura de assistência à saúde da UERJ conta ainda com outros núcleos que oferecem atendimento especializado à população, como o Centro Universitário de Controle do Câncer (CUCC), criado em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Petrobras; o Núcleo de Controle ao Tabagismo, centro de referência do Inca; e o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), entre outros.
A criação de unidades acadêmicas no interior do estado representa a ampliação do acesso da população às atividades desenvolvidas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), confirmando a excelência da sua produção acadêmica e posicionando-a como importante agenciadora do desenvolvimento socioeconômico do Estado.
Além do campus Francisco Negrão de Lima, no município do Rio de Janeiro, a Universidade está presente em outros municípios. Em Duque de Caxias, localiza-se a Faculdade de Educação da Baixada Fluminense; em Nova Friburgo, o Instituto Politécnico; em Resende, a Faculdade de Tecnologia; em São Gonçalo, a Faculdade de Formação de Professores; na Ilha Grande, no município de Angra dos Reis, o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável e em Teresópolis, o Departamento de Turismo do Instituto de Geografia.
Estas unidades contribuem para a superação dos problemas locais e o desenvolvimento dos municípios, aproveitando o potencial de cada região, atuando de forma expressiva para a melhoria das condições sociais e econômicas das comunidades.
A UERJ dispõe, ainda, de outras formas de interiorização, desenvolvendo programas como o Internato Rural e a Educação a Distância.
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro foi pioneira na adoção do sistema de reserva de vagas em função de um projeto de lei estadual com reserva de 50% de suas vagas no vestibular de 2003 para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas da rede pública. Neste ano foram realizados dois concursos distintos (um para o SADE e outro para o vestibular tradicional), ambos com inclusão de afrodescendentes, porém sem o corte sócio-econômico. Este processo foi modificado pela Lei nº 4151, promulgada em 4 de setembro de 2003, tendo os primeiros alunos ingressados no Vestibular 2004. Esta lei estabeleceu vagas reservadas aos estudantes carentes no percentual mínimo total de 45% (quarenta e cinco por cento), distribuído da seguinte forma:
I - 20% (vinte por cento) para estudantes oriundos da rede pública de ensino;
II- 20% (vinte por cento) para negros; e
III - 5% (cinco por cento) para pessoas com deficiência e integrantes de minorias étnicas e, com a publicação da Lei nº 5074/2007, foram incluídos ainda neste tipo de cota os filhos de policiais civis, militares, bombeiros militares e de inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.
Em dezembro de 2008, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e sanciona a Lei 5346/08 que em seus artigos estabelece:
Art. 1º Fica instituído, por dez anos, o sistema de cotas para ingresso nas universidades estaduais, adotado com a finalidade de assegurar seleção e classificação final nos exames vestibulares aos seguintes estudantes, desde que carentes *(atualmente o corte sócio-econômico estabelecido pela Universidade está em R$ 960,00 mensais per capta):
Art. 2º As cotas de vagas para ingresso nas universidades estaduais serão as seguintes, respectivamente:
I - 20% (vinte por cento) para os estudantes negros e indígenas; II - 20 % (vinte por cento) para os estudantes oriundos da rede pública de ensino; III - 5% (cinco por cento) para pessoas com deficiência, nos termos da legislação em vigor, e filhos de policiais civis, militares, bombeiros militares e de inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.
Art. 3º É dever do Estado do Rio de Janeiro proporcionar a inclusão social dos estudantes carentes destinatários da ação afirmativa objeto desta Lei, promovendo a sua manutenção básica e preparando seu ingresso no mercado de trabalho, inclusive mediante as seguintes ações: I - pagamento de bolsa-auxílio durante o período do curso universitário; II - reserva proporcional de vagas em estágios na administração direta e indireta estadual; III - instituição de programas específicos de crédito pessoal para instalação de estabelecimentos profissionais ou empresariais de pequeno porte e núcleos de prestação de serviços.
Como política de permanência para os estudantes oriundos de reserva de vagas a Universidade desenvolve o Programa de Iniciação Acadêmica (PROINICIAR) oferecendo disciplinas instrumentais, oficinas e atividades culturais. Além das atividades acadêmicas estes alunos recebem a Bolsa Permanência, atualmente no valor de R$300,00 (trezentos reais), durante todo o curso universitário e parte do material didático para realização das suas atividades.
A UERJ apresenta o seu Catálogo de Inovação com a divulgação das Potencialidades do Corpo Acadêmico na missão de articular com a Sociedade a construção de novos saberes, produtos e serviços de qualidade, que venham a imprimir, com maior adjetivo, valores dignos, cidadania e responsabilidade social.
Os projetos referenciados neste trabalho representam a força intelectual e de produtividade da UERJ, que se deseja intercambiar com instituições públicas e privadas de modo a gerar soluções inovadoras em projetos, consultorias e pareceres.
» Download do Catálogo de Potencialidades em PDF
» Download do Sistema Catálogo de Potencialidades
* Para utilizar o sistema do catálogo, você precisará descompactar os arquivos com o software WinRar. Clique aqui para fazer o download do WinRar.
Manual de Cerimonial Universitário
Normas de Aplicação Logomarcas
• a família tipográfica utilizada para a sigla UERJ é a Claredon Blk BT Black. Em "Universidade do Estado..." a fonte é a UNIVERS 65 Bold Condensed.
• para evitar interferências e garantir a legibilidade, é necessário manter uma distância mínima (d/4) entre a marca e qualquer elemento gráfico, corte ou limitação física presente no campo visual.
• redução mínima é a menor medida permitida para uso da marca em qualquer impresso.
• é recomendado o uso da marca em sua versão monocromática (em preto ou branco) para todos os documentos oficiais e peças gráficas, tanto impressas como eletrônicas. Somente nas peças impressas por processo off-set é dada a opção de uso colorido da marca UERJ. A Resolução nº 199/63, aprovada pelo Conselho Universitário, institui as três cores oficiais da marca: o azul, o vermelho e o dourado. Como medida de normatização, determina-se a equivalência para cada cor, usando o padrão de escala PANTONE, SUPERCOR e CMYK.
• não é permitido nenhum tipo de deformação da marca, tais como expansão, condensação ou inclinação. Não é permitido separar ou utilizar cores diferentes nos elementos gráficos que integram a marca.
Marca UERJ em cores
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Marca UERJ preto e branco
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