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16 a 22 de maio de 2016 Ano XIX • Nº 746
Vice-reitora visita Faculdade de Educação da Baixada Fluminense e discute melhorias físicas na unidade
Seguindo a política de levantar os problemas de acessibilidade e a viabilidade dos projetos de bandejão nos campus externos da Administração Central da UERJ junto aos componentes organizacionais, acadêmicos e administrativos, a vice-reitora Maria Georgina Muniz Washington visitou, na última terça-feira (10/05), a Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF), em Duque de Caxias. Acompanhada do diretor do Centro de Educação e Humanidades (CEH), Lincoln Tavares Silva, do prefeito dos campi Geraldo Luiz Ferreira Cerqueira, de professoras do Instituto de Nutrição (NUT), de arquitetos da Prefeitura dos campi e por demais assessores, a vice-reitora foi recepcionada pela vice-diretora Maria Teresa Cavalcanti de Oliveira e por representantes dos corpos docente, discente e dos técnico-administrativos.
Na reunião prévia à visitação das estruturas, foram debatidas coletivamente possibilidades futuras de melhorias na unidade, tanto no que se refere a ações de infraestrutura, conservação, reestruturação do espaço físico e acessibilidade, incluindo a implantação do restaurante universitário no campus, quanto ações mais acadêmicas. Na ocasião, tanto a direção, quanto cada um dos segmentos acadêmicos teve a oportunidade de apresentar demandas e discutir alguns desafios de funcionamento da unidade, todos comentados pela comitiva visitante.
A vice-reitora também defendeu a necessidade de descentralização dos serviços da Prefeitura, com a implementação de subprefeituras nos campi para propiciar a manutenção básica desses espaços. Além disso, a professora Georgina Muniz propôs a realização de um seminário interno para discutir as demandas específicas da Baixada Fluminense, em face às propostas apresentadas, com a participação das três sub-reitorias, ainda em data a ser definida. “Temos ido às unidades para ver questões de acessibilidade, bandejão e necessidades de obras. Não basta, por exemplo, ter o bandejão, temos que ter a condição de viabilizar a manutenção do mesmo. Também estamos pedindo às unidades externas que pensem uma proposta de subprefeitura. É o momento do planejamento”, explicou a vice-reitora.
Criada em 1962, a FEBF possui, atualmente, cinco departamentos e oferece três cursos de graduação (Pedagogia, Geografia e Matemática), duas especializações e um mestrado acadêmico, onde estão envolvidos 1.248 estudantes, 64 docentes e 27 técnicos. Entre as atividades que consolidam a participação da faculdade no cotidiano da Baixada Fluminense, uma das mais relevantes é a atuação do Núcleo de Educação Continuada (NEC), que organiza diversos programas de qualificação de docentes da rede pública estadual e municipal; e o Programa Integrado de Pesquisa e Cooperação Técnica na Baixada Fluminense (PINBA), que dá apoio às entidades públicas e à sociedade civil no desenvolvimento de estudos e projetos nas mais diferentes áreas.
Além da FEBF, a vice-reitora já visitou a Faculdade de Formação de Professores (FFP), em São Gonçalo; a Faculdade de Tecnologia (FAT), em Resende; e a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), na Lapa, e o Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ).
Ecomuseu Ilha Grande inaugura Biblioteca Comunitária
Contação de histórias e brincadeiras marcaram a inauguração da Biblioteca Comunitária do Ecomuseu Ilha Grande, na praia de Palmas, no dia 10 de maio. Com o objetivo de fomentar a cultura da região e atender às antigas reivindicações dos moradores, um depósito de jardim foi doado para funcionar como guarda-livros. A comunidade fará a gestão do local, que permanecerá aberto das 15h às 17h30, possibilitando o empréstimo e a leitura de exemplares didáticos e de literatura em geral.
A ideia da criação da biblioteca surgiu após o evento Primavera de Museus, em 2014, no qual foi possível conhecer as necessidades da população do lugar, que sofre com a ausência de energia elétrica, sinal de telefone celular e internet. "Buscamos inspiração em experiências que existem no Brasil e no mundo. Apesar do momento adverso, e da grave crise que atravessamos, essa foi uma importante conquista junto à comunidade", afirma Gelsom Rozentino, coordenador geral do Ecomuseu Ilha Grande.
Entre os presentes na inauguração estavam o diretor do Departamento Cultural, Ricardo Lima; o coordenador geral do Ecomuseu Ilha Grande, Gelsom Rozentino; as coordenadoras do Centro Multimídia e do Museu do Cárcere, respectivamente, Maya Suemi e Ana Carolina Huguenin; a museóloga Viviane Ribeiro, assim como as líderes comunitárias Sandra Mara Luiz Domingues, Bruna Morena Freire e Vitória Rodrigues Uchoa.
UERJ atua no monitoramento dos impactos do desastre de Mariana
A UERJ foi convidada a participar da câmara técnica que avalia os impactos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, no município de Mariana (MG), ocorrido em novembro do ano passado. O monitoramento ambiental está sendo desenvolvido no litoral baiano e capixaba e na área oceânica adjacente, incluindo a região de Abrolhos. A Universidade está sendo representada pelos professores Cláudio De Morisson Valeriano (Laboratório de Geocronologia e Isótopos Radiogênicos – LAGIR, pertencente à Faculdade de Geologia – FGEL) e Heitor Evangelista da Silva (Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais – LARAMG, vinculado ao Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes – IBRAG), pesquisadores que já vinham atuando em parceria com outros ambientalistas no estudo da tragédia.
Com foco no monitoramento da dispersão da lama nas águas litorâneas e marinhas, a participação da UERJ ficou acordada em reunião realizada em abril, em Brasília (DF). Formada com o objetivo de monitorar e avaliar subsequentes consequências na área marinha adjacente, a Câmara Técnica de Biodiversidade está sendo coordenada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e integrada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e por organizações não governamentais (projetos Tamar e Coral Vivo).
De acordo com o professor Cláudio Valeriano, na primeira participação da UERJ na Câmara foram apresentados dados de análises preliminares feitas em sedimentos na foz do Rio Doce, antes e depois do acidente, além de resultados de sedimentos de suspensão no mar de Abrolhos. “Basicamente tivemos duas conclusões. Na foz do Rio Doce, a comparação do material de antes e depois mostra diferenças importantes que a gente pode atribuir ao acidente. Em Abrolhos, na época da coleta, em janeiro de 2016, aparentemente não observamos nenhum impacto da lama da mineradora”, explicou. Ainda segundo ele, a UERJ continuará fazendo análises periódicas para detectar a presença de lama, justamente para ter uma base de comparações.
A previsão, segundo acordo estabelecido entre a Samarco Mineração, o Ministério Público Federal, o ICMBio e o IBAMA, é manter esse monitoramento ambiental por, no mínimo, 10 anos. A UERJ fará coletas, pelo menos, duas vezes ao ano, sendo uma no verão e outra no inverno, que são, respectivamente, os períodos chuvoso e de seca. O professor Heitor Evangelista destaca o apoio do Instituto de Química da UERJ nas análises preliminares dos sedimentos e que os trabalhos de coleta, análise e o monitoramento em si contarão com apoio de estudantes da graduação e também da pós-graduação.
Além da perda de vidas humanas e do prejuízo material, o acidente é considerado a maior tragédia ambiental no Brasil, afetando seriamente o ecossistema e a vida humana ao longo de toda a calha do Rio Doce nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. A próxima reunião da Câmara Técnica será nos dias 23 e 24 de maio, em Brasília.
AGENDA 16 a 22 de maio de 2016
QUARTA, DIA 18
O NASCIMENTO DA CRIANÇA EM DIFERENTES CONTEXTOS ÉTNICOS E CULTURAIS:
acontece no dia 18 de maio, das 8h às 13h, o IV Seminário de Extensão do Projeto Bem-te-Vi: “O nascimento da criança em diferentes contextos étnicos e culturais”. As inscrições do evento, que tem como objetivo principal refletir sobre a diversidade étnico-cultural da sociedade brasileira e os desafios na promoção do cuidado no nascimento da criança, serão realizadas no dia e no local do seminário (Faculdade de Enfermagem - Espaço Rachel Haddock Lobo - Boulevard Vinte e Oito de Setembro, 157 – Edifício Paulo de Carvalho – 7º andar – Vila Isabel). Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail bemtevi_enfuerj@yahoo.com.br ou pelo telefone (21) 99841-9724.
DOMINGO, DIA 22
DAS IMPERATRIZES LEOPOLDINA E TERESA CRISTINA À RAINHA MARLENE – SOBERANOS ANCORADOUROS:
O projeto Roteiros Geográficos do Rio (IGEOG/UERJ) realizará no dia 22 maio mais um roteiro pelo porto, desta vez, apresentando aos participantes as principais figuras femininas da história da cidade. O evento se iniciará no Edifício Joseph Gire, também conhecido como edifício “A Noite”, localizado na Praça Mauá, às 11h. Durante a aula-passeio, serão visitados importantes pontos da cidade, como o Museu de Arte do Rio, a Praça Mauá, o Morro de São Bento, a Igreja de São Francisco da Prainha e o Cais do Valongo. A aula-passeio pode ser cancelada em virtude de mal tempo, por isso, é importante a confirmação de sua realização mediante o número (21) 98871-7238. A aula é gratuita e todo o roteiro é realizado a pé. Mais informações: www.roteirosdorio.com.
Expediente
Reitor: Ruy Garcia Marques
Vice-reitora: Georgina Muniz Washington
Diretoria de Comunicação Social
Direção: Luiza Cruz Mtb 15.651/96/23
UERJ em Dia
Redação: Priscila Domingues e Paulo Filgueiras
Estagiária: Camila Ferreira
Revisão: Dulcileide V. do Nascimento Braga
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Fotos: Paulo Filgueiras
Versão Web: Rosani Teixeira da Silva
Tiragem: 600 exemplares
Impressão: Gráfica UERJ
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