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Boletim Semanal 20 a 26 de agosto de 2012 • Ano XV • Nº 616
Universidade recebe VI Plankton Symposium
A sexta edição do congresso internacional será realizada na UERJ de 29 a 31 de agosto. Organizado pela Faculdade de Oceanografia e A for Plankton Research (AfPR) - organização sediada em Portugal, na cidade de Aveiro -, o simpósio tem como foco os estudos do plâncton, as teias tróficas (cadeia alimentar) marinhas e a relação do homem com essas teias, incluindo os problemas de saúde pública.
A professora da Faculdade de Oceanografia e vice-presidente da Comissão Organizadora, Gleyci Moser, explica que a palavra plâncton vem do grego e significa errante, isso porque os organismos planctônicos são seres que, embora tenham movimento próprio e capacidade de locomoção na coluna de água, são incapazes de vencer as forças das correntes e são transportados por elas no ambiente aquático.
Tanto os ambientes marinhos como os de água doce possuem organismos planctônicos. Existem diferentes frações do plâncton, tais como o fitoplâncton, que realiza fotossíntese e é o primeiro elo da teia trófica, o principal produtor primário; e o zooplâncton, a fração animal, como principal consumidor. De acordo com Gleyci, em um ambiente costeiro essa relação é mais complexa: "Não há apenas o fitoplâncton produzindo. Há ambientes mais raros com uma biomassa de outras frações de organismos que também são produtores como, por exemplo, macroalgas, gramas marinhas e manguezais, o que não tira a importância do plâncton na coluna de água", esclarece.
No simpósio os pesquisadores darão enfoque no plâncton marinho, sem deixar de apontar questões dos plânctons de água doce. Outro ponto principal diz respeito à relação da teia trófica planctônica com os organismos nectônicos (capazes de nadar e se movimentar) e de que forma a produção do plâncton chega ao ser humano. A professora aponta que a discussão da saúde pública é também importante, porque algumas microalgas (fitoplâncton) marinhas e de água doce fazem florações algais nocivas, processo que pode produzir toxinas danosas ao ser humano. "O episódio mais marcante no Brasil foi em Caruaru (PE), na década de 90. Uma clínica de hemodiálise tinha um reservatório de água doce com cianobactérias (algas azuis). A toxina chamada microcistina, produzida por essas algas, causou a morte de dezenas de pacientes", conta.
O VI Plankton Symposium foi realizado pela primeira vez em 2001 em Portugal, seguido de edições na Espanha, no Brasil, nos Estados Unidos e em Moçambique. As palestras, mesas-redondas e apresentações serão realizadas no Centro Cultural da UERJ. Serão 40 apresentações de 108 autores, de seis países: Austrália, Brasil, França, Moçambique, Portugal e Estados Unidos. O evento conta com o apoio da Faperj, SINC do Brasil (empresa de instrumentação científica), Departamento Cultural da UERJ (Decult/SR3) e Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (Ceads/UERJ). Na programação do evento estão atividades culturais como exibições de filmes e oficinas explorando a temática do plâncton e dos ambientes aquáticos, e a exposição Tornando visível o invisível, na Galeria Gustavo Schnoor.
Empresas Juniores 2012
O Departamento de Inovação (InovUerj) divulgou o resultado das empresas juniores aprovadas e classificadas no edital de Convocação para Projeto Acadêmico de Empresa Júnior na UERJ 2012. As selecionadas que estiverem com CPNJ oficial receberão auxílio financeiro no valor de R$5.000 para instalação de infraestrutura empresarial no espaço da unidade acadêmica à qual pertence.
Empresa Juniores aprovadas: Economus; Interação Junior; Iniciativa Junior; Ética; Nauta; bitWebJr; InovaNutri; Hidros; Geográfica.
Sub-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa lança edital de bolsas para apoio técnico
Docentes coordenadores de projetos têm até o dia 6 de setembro para preencher o formulário eletrônico de inscrição no processo seletivo do Programa de Apoio Técnico às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão (Proatec/2012) disponível no Sistema S2GI intranet.sr2.uerj.br.
Serão concedidas 199 bolsas para a contratação de técnicos para integrar as equipes de projetos, sendo 38 para bolsistas com escolaridade mínima de nível médio (Apoio Técnico II - R$ 600), 75 para bolsistas com escolaridade mínima de nível médio com formação técnica especializada plena (Apoio Técnico III - R$ 1.000) e 86 para bolsistas com escolaridade mínima de nível superior (Apoio Técnico IV - R$ 1.500).
Entre os dias 10 e 14 de setembro ocorre a segunda etapa da inscrição. As solicitações de bolsas de projetos executados pelas unidades acadêmicas devem ser enviados à direção do centro setorial com os seguintes documentos: duas vias do formulário eletrônico de inscrição assinadas pelo docente coordenador e pelo diretor da unidade e ata do conselho departamental com a aprovação para a inscrição do projeto. Os centros setoriais deverão encaminhar os documentos ao Departamento de Apoio à Produção Científica e Tecnológica (Depesq). Quando o projeto for executado em órgãos ou unidades não vinculados aos centros setoriais, os documentos devem ser entregues diretamente ao Depesq entre 13h e 19h.
Coordenadores de projetos contemplados no Edital Proatec/2010 também deverão preencher o formulário on-line de Relatório de Execução de Projeto e encaminhá-lo junto com os outros documentos caso queiram pedir renovação (que não é automática, ou seja, os projetos participarão da seleção normalmente). O edital está disponível na página da SR2 www.sr2.uerj.br/sr2/depesq/. A bolsa Proatec tem duração de dois anos a contar de janeiro de 2013 a dezembro de 2014.
Vencedores do I Festival Curta na UERJ são premiados
Após receber 52 vídeos produzidos por participantes de nove estados brasileiros, o I Festival Curta na UERJ premiou seus vencedores em cerimônia realizada no dia 15, no Auditório Cartola. Os três primeiros colocados, escolhidos por um júri especializado, receberam prêmios e os cinco vídeos mais votados pela internet, menção honrosa. O concurso, organizado pelo Centro de Tecnologia Educacional/Sub-reitoria de Extensão e Cultura, reuniu vídeos com temática ambiental produzidos com filmadora, máquina fotográfica e celular, por autores a partir de 12 anos de idade.
O material recebido foi avaliado por uma comissão julgadora composta por profissionais das áreas de comunicação, cinema e meio ambiente. Os três primeiros colocados foram: Fator antropogênico, de Bernardo Izecksohn Garcia, do Rio de Janeiro; 100% natural, de Carlos Alberto Cordeiro de Sá Filho, de Ribeirão Preto e A poluição da lagoa, de Andrea Bragança e alunos da oficina de animação da Escola Parque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os vencedores ganharam, respectivamente, um netbook, um tablet e uma máquina digital.
A votação popular pela internet premiou os cinco melhores curtas com menção honrosa. Os vencedores nessa categoria foram: Jogue limpo, de Luiz Cristiano Junior; Mudanças climáticas em São José do Rio Preto: aquecimento global ou urbanização desordenada?, de Renan Polizio Bueno Xavier; Restos, de João Guilherme Xavier; Cidadania em: limpando Brasil, de Liamara Chemello e Escolhendo a terra de amanhã, de Fernando Borges.
A Sub-reitora de Extensão e Cultura, Regina Henriques, destacou a diversidade de inscrições recebidas, seja pelo meio utilizado para produzir os vídeos, seja pela faixa etária dos participantes: “Conseguimos atingir o objetivo do festival, que era despertar nas pessoas a possibilidade de elas se verem como intérpretes do mundo e compartilharem essa leitura para outros indivíduos”.
A intenção dos organizadores é realizar o festival anualmente, com temas diversificados. Todos os vídeos podem ser assistidos na página www.tvuerj.com.br.
Expediente
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