Autores da EdUERJ debatem questão indígena na Bienal do Livro
Na próxima terça-feira 3 de setembro, às 19h, o Café Literário da XVI Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, traz dois autores de títulos publicados pela EdUERJ. Participando da mesa "Guarani, Kaiowá e muitas mais - literaturas de índio", estão os professores Lucia Sá, autora de "Literaturas da floresta - textos amazônicos e cultura latino-americana, e José Ribamar Bessa, de "Rio Babel: a história das línguas na Amazônia". A mesa conta ainda com a presença ilustre de dois convidados de raízes indígenas, o educador Daniel Munduruku, com diversos livros publicados, e a escritora Graça Graúna, cuja tese de doutorado enfoca a literatura indígena contemporânea no Brasil.
A mesa aborda a influência da cultura indígena nos dias de hoje, tendo como contexto o atual panorama do Brasil, país que segue uma tendência mundial de valorizar ações sociais que contemplem as culturas tradicionais de cada região. Isto se reflete em políticas públicas, como o estímulo à criação de escolas bilíngues, que ensinam a língua nativa da tribo local, mas nem por isto negligenciam o ensino de português.
A curadoria do Café Literário é do professor de Letras da Uerj e editor-executivo da EdUERJ, Italo Moriconi, e a mesa tem como mediador o professor José Ribamar Bessa, coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indígenas, o Pró-índio, projeto vinculado à Faculdade de Educação da Uerj. A Bienal do Livro do Rio de Janeiro será realizada de 29 de agosto a 8 e setembro, no Riocentro, Avenida Salvador Allende 6555, Barra da Tijuca, RJ.
Notícia publicada em: 27/08/2013