Protestos até debaixo d´água


Os cortes que devem reduzir o investimento nacional em ciência e tecnologia pela metade, já em 2018, levaram às ruas no dia 11 de novembro, em várias cidades do Brasil, centenas de alunos, professores e pesquisadores.


No Rio de Janeiro, nem a chuva forte impediu que manifestantes das principais instituições de pesquisa do estado, reunidos em frente ao Museu do Amanhã, na Praça Mauá, no centro da cidade, protestassem contra os governos estadual e federal.


Pesquisadores, professores e alunos da UERJ postaram depoimentos direto do local, para denunciar que o Rio "está sofrendo duplamente, porque o corte orçamentário está acontecendo desde 2015", segundo Egberto Gaspar de Moura, Sub-reitor de Pós-graduação e Pesquisa da Uerj. "É muito importante nós estarmos agora na 3ª Marcha, mesmo debaixo de chuva, para que a população entenda que sem ciência nada é possível. A melhoria da nossa saúde, da nossa educação para que a gente possa gerar riqueza pra esse país, para que exista emprego de qualidade para todos nós brasileiros, tudo isso depende da Ciência", declarou.


Além da Uerj, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), entre outros órgãos, compareceram ao evento.

 

 



Notícia publicada em: 13/11/2017