UERJ encerra campanha de fissura labiopalatina


No Dia Mundial do Sorriso (6 de outubro), a Policlínica Piquet Carneiro da UERJ foi palco do encerramento da 3ª Campanha Nacional de Fissura Labiopalatina e da 1ª Semana de Fissura da América do Sul. Realizada simultaneamente em mais de 10 estados brasileiros, o objetivo foi diminuir as filas de espera pela cirurgia de reparação e conscientizar a população sobre o problema.


No Estado do Rio de Janeiro, as iniciativas foram desenvolvidas conjuntamente pelo Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais (CTAC), localizado na Policlínica Piquet Carneiro, pela Smile Train Brasil, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), pela Fundação IDEAH, pela Secretaria de Estado de Saúde, pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). Entre os dias 2 e 6 de outubro, foram realizados, ao todo, 15 procedimentos para o público infanto-juvenil no Hospital Municipal Jesus, unidade pública de saúde parceira do CTAC e especializada em atendimento pediátrico. Paralelamente, o CTAC ganhou o Espaço Lúdico Maria Vitória Galvão, um local mais humanizado para o atendimento ao paciente infantil e que presta uma homenagem a uma psicóloga que dedicou a carreira ao voluntariado.

 


Participaram do evento o diretor da Faculdade de Odontologia da UERJ, Ricardo Guimarães Fischer (que representou o reitor Ruy Garcia Marques); o diretor da Policlínica Piquet Carneiro, Luís Cristóvão de Moraes Sobrino Porto; o coordenador do CTAC, Henrique Cintra; a diretora da Smile Train na América do Sul, Mariane Goes; o presidente da Fundação IDEAH da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Pedro Martins; a coordenadora de Odontologia da Secretaria de Estado de Saúde, Débora Teixeira; a diretora do Hospital Municipal Jesus, Ariane Molinaro; e a subsecretária Municipal de Saúde, Cláudia da Silva Lunardi.

 

Sobre a fissura labiopalatina

 

Trata-se de uma má formação do lábio superior, que também pode atingir o céu da boca, e resulta do desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do palato durante a formação do bebê. Essa condição impacta não somente a fala, como também a nutrição e a respiração, levando o paciente a um isolamento social. Com um diagnóstico rápido, uma cirurgia que leva apenas 45 minutos e a devida assistência médica continuada, é possível reverter esse quadro e dar à criança a oportunidade de ter uma vida sem limitações.

 

Segundo a Smile Train Brasil, a maior organização sem fins lucrativos para a causa no mundo, estima-se que no país, a cada 700 nascimentos, uma criança tenha essa condição. Ainda de acordo com a instituição, cerca de 4.300 mil crianças nascem a cada ano com fissuras em território nacional.

 

O atendimento no CTAC é feito por meio do Sistema Nacional de Regulação de Vagas (SISREG). Desse modo, o interessado deve procurar a Clínica da Família ou posto de saúde mais próximo da residência e solicitar um encaminhamento ao clínico geral.

 



Notícia publicada em: 11/10/2017