Nota da Reitoria e do HUPE
A Reitoria e a Direção do HUPE compreendem os motivos que deflagraram a greve no âmbito da UERJ, sendo sensíveis às causas de seu acirramento, em especial o parcelamento dos salários relativos ao mês de maio.
Sem qualquer dúvida, acreditamos que a greve é um direito legal. Contudo, todo direito tem seus limites no prejuízo aos direitos de outros.
O acesso à SAÚDE é um direito fundamental assegurado pela Constituição e o direito à VIDA é uma cláusula pétrea da Carta Magna.
O gestor público tem a obrigação de agir de todas as formas para assegurar o melhor funcionamento possível da instituição sob sua responsabilidade. Não agindo assim, atua com negligência no exercício do cargo e impede o cumprimento de sua missão finalística.
Frente ao impasse interposto, de um lado o legítimo direito à greve pelo funcionalismo e, de outro, o direito constitucional à saúde e à vida da população, não restou outra alternativa aos gestores além de solicitar a isenta arbitragem pelo Judiciário, instituição fundamental à democracia e competente para decidir sobre a razoabilidade dos direitos.
Esta conduta traduz-se como ética, democrática e responsável, sendo certo o fiel cumprimento das decisões emanadas da Justiça.
Ruy Garcia Marques Edmar Santos
Reitor da UERJ Diretor do HUPE
Notícia publicada em: 29/06/2016
